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O corpo – porta para outra realidade

Texto de Catarina Mota

Um texto muito pessoal da Catarina, que partilha connosco um pouco dos seus primeiros anos de prática de yoga.

 

 

Não sou daquelas pessoas que fixam datas e sabem exactamente quando começaram a praticar yoga, por exemplo. Eu sei que comecei algures nos meus dezassete anos, porque foi com essa idade que, pela primeira vez na vida, me inscrevi num ginásio e foi lá que conheci aquele que viria a ser o meu primeiro professor de yoga.

 

Lembro-me que fiz umas aulas em que o yoga, para mim,  não passava de exercício físico. Alongamentos que me custavam imenso a fazer e me levaram a pensar que talvez eu tivesse nascido com as vértebras fundidas umas nas outras, tal era a rigidez…

 

Assim comecei. A praticar uma vez por semana, depois duas…até que acabei por praticar de segunda a sábado.

 

As aulas que eu tinha, na altura, eram extremamente físicas. Aliás, nesses primeiros três anos, aproximadamente, asana era tudo o que fazíamos. Só mais tarde fui apresentada à prática de pranayama, mantra, meditação… No entanto, o que começou por ser uma aula de exercícios físicos diferentes dos que eu fazia no ginásio, acabou por ser muito mais. Comecei a sentir coisas como nenhuma outra actividade me tinha feito sentir. Sem saber muito bem o que me estava a acontecer e, muito menos, como estava a acontecer, eu estava a mudar. E a mudança era cá dentro.

 

Ainda hoje é difícil explicar este processo de transformação interior que o yoga traz à nossa vida. Só sabia que estava diferente. Via a vida de forma diferente. Pensava, sentia e agia de forma diferente.

 

As aulas, por vezes, tinham hora para começar mas não tinham hora para acabar. O meu professor era muito exigente. Era levada ao extremo, forçada a enfrentar e ultrapassar os meus limites.

 

A verdade é que, através do corpo, fui-me apercebendo que existia em mim uma força imensa. E que eu só precisava tomar consciência e aprender a chegar a ela. Foi-se tornando óbvio, também, que essa força não era “física”. A força do corpo rapidamente se esgotava com a exigência das práticas. Era algo maior. Mais subtil mas muito mais forte!

 

Quando as aulas acabavam eu estava corada, cabelos desalinhados, toda suada, mas de cabeça e peito bem erguidos, com uma incrível sensação de força. Naqueles momentos, sentia que não havia nada que não conseguisse fazer na vida.

 

Tudo isto começou pelo corpo, a porta para uma outra realidade…

 

Descobri um outro “eu”, para além daquele que tinha conhecido e sido até então. Comecei a ver-me com outros olhos. Com os meus olhos! Comecei a ver-me como eu era, não como os outros me tinham convencido que eu era.

 

Yoga. E como poderia a vida continuar a ser a mesma?

 

 

 

 

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Criar o hábito

Texto de Catarina Mota

São muitas as pessoas que perguntam o que devem fazer para conseguirem praticar sózinhas. A disciplina é como um músculo. Com trabalho, fica mais forte. Neste texto a Catarina partilha connosco o que a ajudou a criar o hábito.

 

 

É muito comum ouvir alunos dizerem que não têm disciplina para praticarem sozinhos. Compram tapetes, têm a intenção de acordar mais cedo para fazerem yoga antes do dia começar, etc, mas desanimam rapidamente, porque não conseguem manter essa resolução por muito tempo.

 

Todos os hábitos demoram algum tempo a criar e, inicialmente, precisamos de perseverança e de uma forte motivação, porque vamos encontrar alguns obstáculos.

 

Pratico diariamente sozinha, mas nem sempre foi assim. Também eu passei pelas dificuldades que a maioria das pessoas passam quando querem criar esse hábito. Sempre me tinha considerado disciplinada e, de facto, até o era, em muitas coisas. Mas quando chegava o momento de desenrolar o tapete e fazer uma prática, nem sempre o conseguia.

 

Após muitas tentativas falhadas, finalmente consegui. O que vou partilhar convosco são algumas coisas que me ajudaram a criar o hábito:

– Praticar sempre na mesma hora/altura do dia acredito que o importante é praticar regularmente, seja a que horas for. A hora certa é quando temos tempo. No entanto, comigo funcionou praticar sempre à mesma hora (pelo menos, sempre na mesma altura do dia). Todos nós temos uma rotina diária já criada e bem enraizada. Por vezes é difícil arranjar espaço para algo mais, especialmente quando as 24h do dia parecem não ser suficientes para tudo o que temos de fazer. É mais difícil arranjar tempo quando estamos à espera de ter tempo. Dá para entender?

No meu caso percebi que a melhor altura para mim é de manhã cedo. Depois de passear os meus cães, que é a primeira tarefa diariamente, antes de tomar pequeno almoço e entrar no corropio do quotidiano, arranjo tempo para mim. Não importa quanto. Pouco é melhor que nada. Além disso, de manhã é quando me sinto com mais energia.

Se esperamos que haja uma aberta na agenda para encaixarmos a nossa prática, arriscamo-nos a que isso nunca aconteça. A minha sugestão é que, perante os vossos afazeres do dia a dia, qual a altura em que mais gostam de praticar, etc, escolham o momento em que vão fazer por arranjar tempo.

 

– Pouco é melhor que nada – às vezes o que me impedia de ir para o tapete era pensar que não tinha tempo para fazer uma prática completa, de pelo menos uma hora, etc. Mas, como também sempre digo, mais vale 5 minutos diariamente do que 2 horas de 15 em 15 dias. E vejo que este é também um obstáculo para muitos. Não pensem que precisam fazer uma hora inteira de prática. Pensem que vão fazer o que puderem. Nem que sejam dez minutos. Por vezes até é melhor começar com pouco tempo de cada vez. Para uma prática de 60 minutos, podemos arranjar o pretexto da falta de tempo. Mas para 10 minutos… já não é uma desculpa muito boa, não acham? Um bocadinho hoje, um bocadinho amanhã… quando perceberem, já persistiram o suficiente para criarem o hábito. E rapidamente esses dez minutos se transformam em 15 ou 20.

 

– Praticar sempre no mesmo local – sabem quando vão fazer aula de yoga com o vosso professor e, só de entrarem na escola, já se sentem a relaxar? Tenho alunos que brincam com o facto de começarem a bocejar assim que entram na sala. Escolhermos uma divisão, ou parte de uma divisão da nossa casa para ser o nosso espaço de prática, é importante. É o nosso “refúgio”, um local só nosso, pelo menos pelo tempo de uma prática. É o lugar onde fechamos a porta ao mundo e nos focamos em nós.

 

– Estabelecer metas menos ambiciosas – Queremos passar de não termos disciplina para manter uma prática, para querermos praticar todos os dias da semana. É uma meta ambiciosa. O problema é que basta falharmos um dia, que já falhamos o objectivo. E isso vai dar ainda mais força à convicção de que não conseguimos praticar sozinhos, não temos disciplina, etc. Enquanto que, se tiverem como meta fazer, por exemplo, duas práticas na semana, têm mais hipóteses de o conseguir. Mesmo que tenham planeado fazer à 2ªf e 4ªf e não consigam num destes dias, pelo menos ainda têm vários outros dias da semana para compensar.

 

 

Resumindo, devagar se vai ao longe. Sejam persistentes, mas também pacientes convosco nos dias em que as coisas não correrem tão bem. A disciplina também tem de ser disciplinada. 

 

 

 

 

 

 

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Yoga Nidra

Texto de Ivone Almeida

Quando perguntamos à Ivone como gostaria de ser apresentada, as suas palavras foram apenas: “digam que abracei o yoga e a vida com muita gratidão”. Assim é a Ivone, uma pessoa muito especial e que escreve de uma forma especial.

 

 

Yoga Nidra, o “sono do yoga”: uma vivência de união profunda em que a consciência se situa entre a vigília e o sono, onde os sentidos e as percepções internas acordam e ganham mais acuidade. O corpo descansa, as emoções acalmam e a mente relaxa. Ficamos em paz, nesse estado de união que nos faz sentir inteiros.

 

Durante o tempo em que dura o exercício, o corpo físico relaxa progressivamente. E tão profundamente que a mente consegue acalmar e repousar numa sensação de tempo em pausa. Os pensamentos continuam lá, saltam de um lado para o outro, mas olhamos para eles de outra forma, com outra distância e mais tolerância. Até porque a consciência está “ocupada” com a descoberta de uma outra acuidade, de um outro grau de percepção. A descoberta da capacidade de sentir e de “ver” uma realidade nova, que se manifesta como se fosse uma história, uma cor, uma temperatura, um espaço difícil de definir. Os sentidos crescem, expandem-se e parece que entram numa outra dimensão onde o olhar capta um outro brilho e o ouvido uma outra vibração.

 

O corpo, cansado mas regenerado por uma prática física preparatória (ainda que curta), deixa-se relaxar em savasana (a posição de relaxamento) e, à medida que se vai desenrolando a rotação de consciência pelas várias partes do corpo e aprofundando a observação da respiração, do peso e da leveza do corpo físico, cresce uma outra sensação subtil, como se alguém cá dentro acordasse de um outro sono e viesse ocupar um espaço que lhe pertence. É uma sensação de calma e de reencontro que se vai aprofundando ao longo do exercício.

 

Entra-se num estado meditativo em que, por vezes, até a voz que nos conduz se funde com a nossa consciência. É como se estivesse também cá dentro e se transformasse num impulso interno que nos orienta na viagem.

 

Quando a indução do Sankalpa (resolução interior) nos “apanha” nesse estado de mergulho profundo em nós próprios, cresce também uma convicção que se apropria de nós. A intenção funde-se com a decisão e cresce como uma verdade forte, muito evidente e pacificadora. E as visualizações levam-nos a recantos da memória muitas vezes esquecidos. Nem todos pacíficos, nem todos agradáveis, mas todos verdadeiros. E com uma mensagem difícil de traduzir por palavras porque é sentida mais do que compreendida.

 

Às vezes, a “viagem” toma conta da consciência e é fácil perdermo-nos, isto é, é fácil perder a consciência do corpo físico, do “aqui” e do “agora” físicos, o local e o momento em que estamos. O espaço e o tempo transformam-se em outro “aqui” e outro “agora”. E nem sempre o regresso ao corpo é bem vindo… Apetece continuar a viajar pelos mundos invisíveis do inconsciente, absorver mais informação, descobrir novas paisagens, novos sentidos… Apetece descolar da voz que nos conduz e continuar por ali fora, um pouco sem rumo a ver o que acontece. Mas depois de “regressar”, ainda que com alguma nostalgia, o corpo e a mente agradecem porque se sentem integrados, frescos, renovados e, ao fim de algum tempo, capazes de uma atenção redobrada.

 

 

 

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A importância do equilíbrio

Texto de Catarina Mota

O equilíbrio é uma capacidade física que tomamos como garantida. Neste texto, a Catarina fala-nos dos efeitos do trabalho de equilíbrio, quer a nível físico, quer a nível mental.

 

 

No nosso dia a dia, tomamos o corpo e as suas capacidades como garantidas. Usamo-lo como um instrumento que nos permite levar a cabo as mais variadas tarefas quotidianas, mas dando mais atenção às tarefas em si, que propriamente ao corpo. Para muita gente, ele parece servir apenas para transportar a cabeça de um lado para o outro.

 

O equilíbrio é uma das coisas em que só pensamos se nos falta. Na verdade, sem equilíbrio não conseguiríamos fazer muitas das coisas do nosso dia a dia. As quedas – tão frequentes especialmente nas pessoas com idade mais avançada – são muitas vezes provocadas pela diminuição do equilíbrio, que é uma consequência natural da idade (assim como a perda de flexibilidade, massa muscular, etc).

 

No yoga há vários tipos de posições: força muscular, flexibilidade articular, alongamento muscular, relaxamento, equilíbrio, etc.

 

No que toca às posições de equilíbrio são muitos os benefícios. Ao nível físico, quando fazemos exercícios de apoio numa só perna estão envolvidos músculos, como o glúteo mínimo e o tensor da fascia lata, por exemplo. Praticar asanas em pé, com apoio numa só perna, melhora as funções destes músculos, o que vai melhorar o equilíbrio em si, bem como outras funções em que eles estão também muito envolvidos, como caminhar.

 

Outro músculo muito activo nas posturas de equilíbrio é o reto abdominal. Para mantermos o equilíbrio, a coluna tem de estar bem alinhada e firme. E, para que isso seja possível, temos de manter o abdómen ativo, firme (sem tensão, ou rigidez!). Porquê? Porque o abdómen – particularmente o músculo reto abdominal – é essencial para a manutenção de uma postura corporal correta. Exercícios que fortalecem o abdómen ajudam a melhorar a postura e facilitam o equilíbrio.

 

Para além destas questões físicas, há vários benefícios mais subtis relativamente aos asanas de equilíbrio.

 

Nas aulas, quando trabalhamos este tipo de exercícios, uma das coisas que sempre digo aos alunos é que mantenham o olhar focado num ponto. Isto deve-se ao facto de um dos principais requisitos (senão o principal) para executarmos posições de equilíbrio ser a concentração.

 

Na minha opinião, os asanas que desafiam o nosso equilíbrio são uma excelente maneira de praticarmos o “aqui e agora”. Quando vamos atrás de algum pensamento (às vezes vamos atrás de vários ao mesmo tempo!), lá se vai o equilíbrio.

 

Além disso, a conquista do equilíbrio é algo que vai acontecendo. No momento em que dizemos: “pronto, já está”, é certo que nos desequilibramos. É uma conquista, momento a momento, porque o equilíbrio é algo dinâmico e que só se encontra experimentando o desequilíbrio.

 

Lembrem-se que tudo é uma questão de prática. Com o tempo, o equilíbrio torna-se mais fácil. Não deixem que a frustração, ou a irritação leve a melhor. Vejo isso acontecer muitas vezes nas aulas. Porque não se conseguem equilibrar, os alunos ficam chateados, irritados e, como resultado, caem cada vez mais.

 

Quando tiverem muita dificuldade em fazer uma posição de equilíbrio e estiverem, constantemente, a cair, parem. Senão, continuarão a insistir nos mesmos erros e, principalmente, estarão a tentar equilibrar por fora o que está desequilibrado por dentro. Não funciona.

 

Quando for muito difícil manter a estabilidade, parem, respirem fundo, centrem-se e concentrem-se. Equilibrem-se e alinhem o corpo com os dois pés no chão. Depois, sim, podem tentar “voar”.

 

Outra coisa de que se devem lembrar, sendo o equilíbrio algo dinâmico e nós também, é que há dias em que estamos firmes como uma àrvore e há outros momentos em que estamos firmes como uma árvore, mas daquelas que caem facilmente com o vento…

 

O que posso dizer-vos é: relaxem! Divirtam-se com o vosso desequilíbrio. Não se levem tão a sério. Dancem num pé só, saltem ao pé coxinho…tudo o que quiserem, mas aceitem o momento e não fiquem zangados convosco, nem a pensar que são desequilibrados (até porque de desequilibrados todos temos um pouco!).

 

 

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Praticar yoga no outono

Texto de Catarina Mota

Com o outono a bater à porta, a Catarina dá-vos algumas sugestões para adaptarem a vossa prática a esta nova estação.

 

 

Tenho vindo a apreciar cada vez mais o outono. O amarelo, vermelho e dourado das folhas, lindos entardeceres, o sol ainda quente, mas muito menos agressivo que o sol de verão.

 

Os dias são mais curtos e o tempo começa a refrescar, pedindo-nos maior recolhimento. Sair da cama de manhã torna-se mais difícil. Depois das refeições leves do verão, o outono abre-nos o apetite para comidas mais quentes e substanciais, como umas belas castanhas assadas, típicas da época.

 

Todos os animais na natureza se adaptam às estações e nós não somos excepção.

 

Também na prática de yoga há algumas questões que podemos levar em consideração  para melhor nos adaptarmos à chegada do outono:

Aquecimento – Aquecer bem os músculos e articulações na prática é essencial em qualquer estação do ano. No entanto, como facilmente percebemos por experiência própria, no calor do verão não é preciso grande esforço para o fazermos. No outono (e inverno) podemos sentir o corpo mais rígido, as extremidades mais frias, etc. Quem tem problemas ósseos, ou lesões, sente ainda mais o efeito do frio e da mudança do clima. Por isso, aquecer o corpo para a prática é muito importante, não só para praticarmos com menos esforço, mas essencialmente para o fazermos em segurança. As saudações ao sol são uma óptima opção, bem como asanas em pé, como por exemplo, virabhadrasana I e II, entre outros. Exercícios que trabalhem a região abdominal (plexo solar) são também óptimos para activar o fogo interno.

 

Com a energia menos expansiva do outono podemos ser mais facilmente atacados pela preguiça. O frio puxa-nos mais para o sofá que para o tapete de prática. E não faz mal fazermos isso de vez em quando… Mas é importante equilibrar essa maior preguiça com exercícios mais activos que nos energizem. Os exercícios que mencionei acima, para o aquecimento, continuam a ser boas opções. Depois de os termos feito, com o corpo já mais disponível, podemos explorar as extensões da coluna (movimentos em que flectimos o tronco para trás). Por exemplo: bhujangasana, ustrasana, dhanurasana, entre outros. As extensões da coluna (movimentos para trás), estimulam o sistema nervoso central e energizam o corpo.

 

Reforçar o sistema imunitário é necessário nesta época para estarmos menos sujeitos às constipações e gripes. Para além de todos os exercícios já referidos anteriormente, podemos ainda aproveitar as invertidas, as torções, bem como exercícios de kriya, para reforçar as defesas do nosso organismo e eliminar mais facilmente as toxinas.

 

Para encerrar a prática, nada melhor que alguns alongamentos, com maior permanência, dando preferência a flexões do tronco (movimentos em que o tronco dobra para a frente) no solo. Por exemplo: paschimottanasana, baddha konasana, etc. Os movimentos de flexão do tronco aquietam o cérebro, acalmam o ritmo cardíaco e baixam a pressão sanguínea. Para terminar, o habitual shavasana, a posição de relaxamento. E como é outono, não se esqueçam das mantinhas!

 

 

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Pode o yoga provocar lesões?

Texto de Catarina Mota

Mais um artigo da Catarina, com algumas sugestões para uma prática segura. 

 

 

O fogo é bom ou é mau? Pode ser bom e pode ser mau, depende do uso que lhe dermos. O mesmo acontece com a prática de asana. As posturas físicas do yoga têm um imenso potencial para nos fazerem bem, mas podem prejudicar quando não praticadas da maneira correcta.

 

Para poder praticar em segurança, há que levar em conta algumas questões:

 

Se é verdade que o yoga pode ajudar a recuperar de algumas lesões, também é verdade que pode piorá-las. Se tem alguma lesão, avise o seu professor, para que ele possa indicar-lhe o que pode ou não fazer.

 

O seu corpo comunica consigo constantemente. Aprenda a ouvi-lo e respeite os seus sinais. Respiração descontrolada, coração acelerado e dor, são alguns dos sinais que podem indicar que o seu corpo está a dizer-lhe que é hora de abrandar, ou mesmo parar.

 

No que toca à dor, se sentir dores agudas, como picadas nos músculos ou no interior das articulações, desfaça a postura imediatamente, relaxe um pouco e tente de novo. Se a dor persistir, não insista no exercício, pelo menos naquele momento.

 

Adapte os exercícios ao seu corpo, em vez de tentar força-lo para que se adapte às posturas. Existe uma forma ideal, com o respectivo alinhamento corporal, para cada asana. No entanto, cada corpo é um corpo, com as suas próprias especificidades. Procure o alinhamento corporal ideal do seu corpo, respeite as suas características pessoais.

 

O yoga não tem nada a ver com competição, nem consigo, nem com os outros. Não é nenhum concurso para ver quem faz melhor. Por isso, nunca se compare com os seus colegas de prática. Lembre-se, a prática é em grupo, mas o percurso é individual. Não interessa se são todos acrobatas na sua turma. Feche os olhos, olhe para dentro e esqueça o que se passa à sua volta. Faça o melhor que pode e sabe. Ninguém lhe pode exigir mais.

 

Apesar do seu professor ter como função estar atento aos alunos, fazer correcções, etc, compete-lhe a si responsabilizar-se pelo seu corpo. Numa turma com várias pessoas, o seu professor não pode estar a olhar para si o tempo todo. Observe o seu corpo, esteja atento, aplique as sugestões e correcções que ele faz em cada asana. Por exemplo, se o seu professor diz que o joelho deve estar na linha do calcanhar, observe se o seu está e, se não estiver, corrija. É bom praticar em grupo e ter alguém que o oriente, mas também é bom assimilar a aprendizagem, para poder praticar de forma segura, na sala de aula, ou quando estiver sozinho.

 

Mais não é melhor. Numa flexão do tronco em pé (movimento em que o tronco dobra para a frente), o aluno que chega com as mãos ao chão não é necessariamente melhor praticante do que aquele que não chega. Ser um bom praticante de yoga não se mede pela destreza física. Se assim fosse, um atleta de ginástica acrobática seria um grande yogui! O “bom praticante” é aquele que está com a postura interna correcta, independentemente do grau de força, ou flexibilidade do seu corpo. E quando se está com a postura interna correcta, chegar com as mãos ao chão, ou onde quer que seja, deixa de interessar.  A forma do corpo deixa de ser a prioridade. Em cada postura, preocupe-se em alinhar correctamente o corpo, sem se preocupar até onde ele vai chegar.

 

O seu corpo não está igual todos os dias. Basta estar mais cansado, ter dormido mal, ter-se alimentado mal, etc, para ter um desempenho diferente. Esteja no “agora”. Mesmo que seja uma pessoa com bastante flexibilidade, por exemplo, pode sentir o seu corpo mais rígido em determinado momento. Respeite-o. Não interessa o que é capaz de fazer habitualmente, interessa o que é capaz de fazer no momento.

 

Resumindo, o nosso ego é o principal causador de lesões. É ele que nos faz cometer todos os erros na prática: dar demasiada importância à forma da posição e querer chegar lá a todo o custo, mesmo que o corpo sofra pelo caminho; é o ego que nos faz olhar para o colega do lado e entrar em modo de competição, desprezando os alertas do corpo; é o ego que acha que mais é melhor, etc.

 

Em cada aula, temos uma óptima oportunidade de aplicar um dos mais bonitos princípios do yoga: ahimsa, a não violência. Pratique com amor, cuide de si e do seu corpo com todo o cuidado e carinho, pois ele é forte e resistente, mas também frágil. Acima de tudo, é a sua mais importante e valiosa ferramenta. E nunca terá outra igual.

 

 

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8 Mitos mais comuns sobre yoga

Texto de Catarina Mota

Yoga é “só para quem é flexível, yoga é muito parado, yoga é uma religião” são algumas das ideias estereotipadas mais comuns sobre o yoga. Neste artigo, Catarina Mota tenta desmistificar algumas delas.

 

Quase toda a gente já ouviu falar de yoga. Mas o facto de se falar muito de yoga, hoje em dia, não significa que as pessoas estejam mais esclarecidas sobre o assunto do que estavam há uns anos atrás, em que era desconhecido para a maioria.

É muito comum ouvir alguém dizer: “Não tenho flexibilidade nenhuma, o yoga não é para mim”, “gosto de coisas movimentadas, o yoga é muito parado para mim”. E estas são apenas algumas das razões que as pessoas apontam para justificar a sua ideia de que o yoga não é para elas.

A verdade é que o yoga é para todos.

Há muitos mitos sobre o yoga e o modo de vida de quem o pratica.

 

1 – É preciso ser flexível para praticar yoga

Nada podia ser mais falso. Em primeiro lugar, porque o yoga não é ginástica ou acrobacia. O corpo é usado como uma ferramenta de trabalho interior. Mas, falando apenas do trabalho físico, cada praticante vai até onde o seu corpo permite. Com o tempo, o corpo irá permitindo mais e mais. Se acha que hoje não é flexível, imagine daqui a uns anos. A tendência é piorar. Que tal começar já a fazer alguma coisa em relação a isso?

 

2- O yoga é muito parado

Em primeiro lugar, convém dizer que, quem não consegue parar, é quem mais precisa de o fazer. Para além disso, é bom lembrar que estar “parado” é muito diferente de não estar a fazer nada. Mas, respondendo de forma simples e curta a esta questão, o yoga pode ser mais ou menos “parado”. Depende do tipo de aula. As práticas podem ser mais lentas, ou mais fluídas. É uma questão de procurar um tipo de aula com que se identifique.

 

3- O yoga é para mulheres

Acredito que há cada vez menos homens a pensar desta forma, felizmente para eles. Tenho observado que os homens são mais resistentes, por vezes, a irem experimentar. Mas passada essa barreira, percebem que o yoga é para todos, independentemente do género.

 

4 – O yoga é uma religião

Falso. Completamente falso. O yoga não é uma religião e não exclui ninguém, seja de que religião for. O yoga é uma filosofia de vida, que nos ensina a viver de forma mais consciente. É um caminho que nos ajuda a tomar consciência da dimensão espiritual da vida e a estarmos mais em sintonia com ela. Não há qualquer dogma religioso.

Apesar de ter nascido na Índia, há milhares de anos, o yoga não é sinónimo de hinduísmo.

 

5 – O yoga é para relaxar e acalmar

Eu prefiro dizer que calma e uma maior capacidade de relaxamento são consequências da prática de yoga, não objectivos. Por isso, desengane-se quem pensa que todos os praticantes de yoga são pessoas muito calmas e que nunca perdem o controle. Um yogi (praticante de yoga) é um ser humano normal, de carne e osso, com as suas forças e fraquezas, com as suas emoções, ora mais pacificadas, ora mais tumultuosas. É parte da vida de todos nós. Com o yoga podemos é estar mais conscientes do que sentimos, gerindo assim as nossas emoções de forma mais produtiva (às vezes…).

 

6 – O yoga é uma actividade física

Apesar de haver uma forte componente física na prática, o yoga é um trabalho interior. Mesmo quando estamos a executar as posturas, o objectivo nunca é trabalhar o corpo pelo corpo, mas sim usá-lo como um instrumento, ou como eu gosto de dizer, uma porta de entrada para o mais profundo do nosso ser. Por isso, nunca compare yoga com pilates ou com outra actividade física qualquer, mesmo que os exercícios pareçam semelhantes. O yoga é o que fazemos por dentro, mesmo quando o corpo está na mais fantástica e acrobática das posições.

 

7 – Quem pratica yoga é muito espiritual

Não é o que fazemos por fora que conta, mas sim o que fazemos por dentro. Ser um praticante exímio das técnicas do yoga não significa que se seja um bom praticante. Há muitas pessoas que usam as técnicas pelos seus benefícios físicos apenas, usando as posturas como exercício. É a opção de cada um. Mas isso significa que nem todos os que fazem yoga, ou se sentam numa postura meditativa de olhos fechados – aparentemente a “meditar” – estão de facto a trabalhar a sua espiritualidade.

 

8 – Para praticar yoga é preciso ser vegetariano

É verdade que há muitos vegetarianos dentro da comunidade de praticantes de yoga e que esse é o regime alimentar mais apropriado à prática. Mas, seja por questões de saúde ou por respeito aos animais, seja qual for a razão que faz com que tantos se tornem vegetarianos, deve ser algo que vem de dentro e não algo que se faz porque é suposto ou por pressão exterior. Não é obrigatório ser vegetariano para ser praticante de yoga. Não tem de fazer nada que não queira. Lembre-se: sejam quais forem as suas opções de vida, no que toca à alimentação, ou a outras questões, o yoga continua a ser para si. Se com a prática, observar que os seus gostos e, consequentemente, as suas opções estão a mudar, óptimo. Mas não vá simplesmente atrás do rebanho só porque acha que é suposto.

 

 

 

 

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Especialmente para as mulheres

Texto de Catarina Mota

 

Toda a vida é influenciada pelos ciclos lunares. São os ciclos da lua que afectam as marés e as colheitas, por exemplo. Todos os seres vivos são influenciados pela lua mas nós, mulheres, somos particularmente afectadas por ela, devido ao nosso ciclo menstrual.

 

Os índios norte americanos chamavam “lua” à menstruação. Podemos comparar o ciclo reprodutivo das mulheres, do qual a menstruação faz parte, com o ciclo da lua. O ciclo reprodutivo feminino acontece em quatro fases de aproximadamente sete dias cada um, assim como as fases da lua.

 

– Lua Nova – Fase da menstruação, a perda de sangue que ocorre mensalmente.

– Lua Crescente (Quarto Crescente) – Aumento dos níveis de estrogénio.

– Lua Cheia – quando o óvulo se desenvolve para sair do ovário e o útero prepara-se para receber um óvulo fecundado.

– Lua Minguante (Quarto Minguante) – Fase da Síndrome Pré Menstrual (SPM), período de grande transformação dos padrões hormonais, que causam vários sintomas físicos e emocionais.

 

O período pode ser visto como um “limpeza” a todos os níveis. É uma oportunidade para rejuvenescer e revitalizar. É uma fase de “revolução” física e emocional, em que tudo está em transformação. O ciclo menstrual reflecte a nossa saúde física e mental. É um momento de grande sensibilidade e de maior consciência, em que tudo vem ao de cima, as emoções ficam à flor da pele. É uma óptima oportunidade para nos observarmos e, da mesma forma que o corpo está a expulsar certas impurezas, através dos órgãos reprodutores, fazermos também uma limpeza a todos os níveis da nossa vida, deitando fora tudo o que não interessa. É quase um renascimento. Um momento de cura física e mental.

 

Apesar dos sintomas variarem muito de mulher para mulher e até de momento para momento, há coisas que todas nós devemos ter em conta, quando estamos com o período:

– Da mesma forma como mudamos certas coisas na nossa vida, consoante a estação do ano em que estamos (mudamos o vestuário, a alimentação, algumas coisas que fazemos no dia-a-dia, etc), também devemos fazer algumas alterações no nosso quotidiano, para nos adaptarmos às mudanças físicas que ocorrem durante o período. Devemos considerar os três primeiros dias, como dias de descanso. Claro que não podemos parar completamente, faltar ao trabalho e não fazer nada durante esses dias. Mas podemos tentar, pelo menos, não sobrecarregar a nossa agenda, como normalmente fazemos e evitar grandes dispêndios de energia física e mental. O ciclo menstrual é algo bastante delicado e o stress, esforço em demasia, etc, podem provocar alterações.

 

Uma das recomendações habituais, dadas a mulheres que sofrem de problemas menstruais, é exercício físico. De facto, por vezes ajuda a diminuir o desconforto sentido e as dores. No entanto, o exercício físico é melhor nas fases pré e pós-menstrual. Durante o período, especialmente nos três primeiros dias, exercício físico intenso não é recomendado. Apesar de poder produzir uma sensação agradável no momento, a longo prazo e a título preventivo, é melhor não o fazer.

 

No que toca à prática de yoga durante o ciclo menstrual, há também certas questões a levar em conta:

– Invertidas – durante o período devemos evitar fazer posições invertidas. Há um tipo de prana (um tipo de energia no nosso corpo), chamado apana, que normalmente flui no sentido descendente. Nas invertidas, esse fluxo é invertido. Fora do período menstrual, isso é útil. Mas durante a menstruação, estamos a contrariar um fluxo natural do corpo, que pode perturbar  a menstruação e, a longo prazo, provocar certos problemas. Em vez de invertidas, podemos simplesmente elevar as pernas, apoiando-as na parede.

 

– Asanas muito fortes, particularmente aqueles que obrigam a maior esforço da zona abdominal e pélvica, devem também ser evitados, especialmente no caso de mulheres que têm dores.

 

– Se o nosso corpo estiver a pedir descanso, como muitas vezes acontece nesta altura do mês, é isso que devemos dar-lhe. Mas no caso de querermos continuar a praticar, devemos optar por ásanas mais suaves, ao nível do solo. Movimentos de flexão do tronco (tronco para a frente), massajam suavemente a zona abdominal e pélvica, além de acalmarem o cérebro. Suaves extensões do tronco (tronco para trás) podem também ser úteis, uma vez que conseguem diminuir as dores na região pélvica e nas costas.

 

– Se não quisermos praticar asanas, pratiquemos pranayama, yoga nidra e meditação. Aliás, mesmo que façamos algumas posições, devemos apostar mais nas outras técnicas durante esta fase do mês. Numa altura em que temos de lidar com desconforto físico e em que estamos mais sensíveis emocionalmente, o pranayama, o yoga nidra e a meditação têm um efeito muito benéfico, ajudando-nos a aquietar e a pacificar os turbilhões internos, além de nos ajudarem também a lidar com a dor.

 

– Se praticarmos yoga com um professor e formos a aulas normais, que não são feitas especialmente a pensar em nós e nas nossas necessidades deste momento específico, devemos fazer os possíveis por adaptar a aula a nós e não o contrário.

 

 

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Yoga para todos os gostos

Texto de Catarina Mota

 

Hoje em dia, há yoga para todos os gostos. Não só há uma grande variedade de sítios onde se pode praticar, como há uma enorme variedade de professores, cada um com o seu estilo pessoal, o que torna as aulas muito variadas e dá a garantia de que, em algum lugar, há algum professor com que nos vamos identificar, cujas aulas nos vão dar aquilo de que precisamos e da forma mais adequada para nós.

 

É normal as pessoas quererem saber que tipo de yoga praticam. Mas hoje em dia, é mais fácil ficarem confusas com a resposta, uma vez que há um grande número de “yogas”. Haverá mesmo? Ora vamos lá a esclarecer isto.

 

Hatha Yoga é o “yoga físico”, por isso, é basicamente todo o yoga que se faz hoje em dia no ocidente, sendo um dos originais ramos de yoga. No entanto, dentro do hatha yoga, há uma variedade enorme e crescente de métodos.

 

Há tempos, andava eu a “passear” pela net, pulando de site de yoga, em site de yoga e dei por mim um bocado confusa também, com tantos tipos de aulas diferentes, sem saber muito bem o que eram alguns deles. Penso que aqui em Portugal isto ainda não acontece tanto, mas basta entrar num site americano, por exemplo, para ver a tonelada de professores colaboradores, cada um com um tipo diferente de yoga. Muitos são basicamente “mais do mesmo”, mas com uma pincelada diferente e pessoal por parte de quem os “criou” e baptizou.

 

Os que menciono a seguir, não são os únicos, mas são os mais conhecidos:

 

Ashtanga Vinyasa Yoga

Começo pelo ashtanga vinyása yoga, por ser um dos mais em voga no ocidente. Ashtanga significa oito partes e vinyasa siginifica sincronização da respiração e do movimento corporal. Os asanas são ligados uns aos outros pela respiração, que é o foco principal de toda a prática. No ashtanga vinyasa yoga, há três grandes séries (sequências de ásanas): a série primária, a intermédia e a avançada, sendo que a avançada subdivide-se em A, B, C e D. A ordem dos ásanas tem de ser respeitada e cada série tem de estar completamente desenvolvida, antes de se passar para a série seguinte, uma vez que cada ásana abre caminho para o ásana seguinte, construindo assim a força e a flexibilidade necessárias para evoluir. Estas práticas têm um ritmo rápido, uma vez que a cada movimento respiratório, há um movimento corporal (por vezes para-se em alguns ásanas durante alguns ciclos de respiração, mas em geral, as permanências não são longas).

 

Bikram

Chama-se Bikram, porque o seu criador chama-se Bikram Choudhury. No bikram yoga, pratica-se uma sequência de 26 posturas, que se repete ao longo de uma aula de 90 minutos. Também no bikram yoga, os ásanas devem ser executados sempre na mesma ordem. A grande particularidade deste método, é ser praticado em salas aquecidas a 40 graus.

 

Hatha Yoga

Como já foi referido anteriormente, o Hatha Yoga é o “yoga físico”, por isso, é basicamente todo o yoga que se faz hoje em dia no ocidente, sendo um dos originais ramos de yoga. Dentro do hatha yoga, há uma grande variedade de diferentes métodos. No entanto, hoje em dia, no meio de todos estes métodos, é comum ver-se o nome hatha yoga, quando se quer descrever aulas mais lentas, com uma abordagem mais “clássica” aos ásanas e aos exercícios de respiração.

 

Iyengar Yoga

Este método tem também o nome do reconhecido mestre, B. K. S. Iyengar, já que foram os seus alunos que começarem a usar esse nome. O Iyengar Yoga é reconhecido pela importância que dão à precisão do correcto alinhamento corporal e pelo uso de utensílios, como blocos, cintos, cordas, etc, que tornou o yoga mais acessível a todas as pessoas, de todas as idades e condições físicas.

 

Power Yoga

É um yoga vigoroso, fluído, adaptado do ashtanga vinyása yoga. Depois de terem estudado com Pattabhi Jois (que desenvolveu o ashtanga vinyása yoga), Beryl Bender Birch e Bryan Kest adaptaram o ashtanga vinyása yoga, espalhando o power yoga, que é uma prática vigorosa e fluída, mas que se distingue do ashtanga vinyása yoga por não seguir a mesma sequência de ásanas a cada prática (como acontece com o ashtanga). A sequência das posições, depende de cada professor.

 

Yoga restaurativo

Uma prática de yoga menos exigente físicamente, mais lenta, mais relaxante, em que se faz alguma pemanência nos ásanas (ásanas não muito exigentes, às vezes até recorrendo a utensílios, para se poder chegar a um bom estado de descontracção em cada um deles, fazendo pouco esforço). O objectivo é conseguir relaxar.

 

Yin Yoga

Como o próprio nome indica, yin yoga é o oposto de yoga vigoroso. No yin yoga, as posições são feitas de forma passiva, relaxando completamente o corpo, deixando que a gravidade e o peso do corpo façam o trabalho, normalmente com bastante permanência. Pode considerar-se que é um bom complemento de outros yogas mais “yang”, como o power yoga, o ashtanga vinyása yoga, ou o Iyengar yoga.

 

Yoga Pré-Natal

Yoga específico para grávidas, para ajudar a lidar com os sintomas da gravidez, assim como preparar para o parto. Essa preparação para o parto, ajuda também a mulher a voltar à sua forma, após o parto.

 

Bem, seja qual for o método escolhido, o importante é praticar!

 

 

 

 

 

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