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Um dia um amigo disse-me que o yoga talvez fosse uma coisa para mim. Eu nunca tinha experimentado e carregava comigo alguns dos preconceitos que tantas vezes ouço sobre o yoga. Mas fui. E fiquei. Tive a sorte de encontrar uma professora fantástica que me ensina, desafia e inspira até hoje.
Ao longo dos anos, a prática de yoga foi-me acompanhando, e pelo caminho, a curiosidade e a vontade de aprender mais e aprofundar a minha vivência do yoga, levou-me à formação e a ouvir e experimentar várias abordagens. Depois chegou a oportunidade de dar aulas.
Com os meus alunos aprendo mais todos os dias. As aulas que partilho com eles dão-me, a cada dia, a certeza de que o yoga era mesmo para mim e de que só há yoga com entrega e coração aberto. Saio de cada aula feliz. E isso mudou a minha vida.
O yoga vive-se a cada momento, em todas as coisas. Gosto de pensar que para uma aula levamos a experiência da prática, os ensinamentos que partilharam connosco os nossos professores, mas também, e muito, a nossa experiência de vida que bebe de muitas fontes. Por isso, se me perguntarem que tipo de yoga pratico, eu diria que é o meu yoga e que não há dois iguais, porque cada pessoa faz o seu caminho. Uma aula é um convite para essa descoberta que é sempre própria, pessoal.
Hoje sinto que yoga não é algo que faço, é sim uma descoberta diária de quem sou e uma forma de estar onde me encontro.
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